Beautiful Day

Dublin, Irlanda, 18 de maio de 2011.

U2, cerveja preta e bom futebol. Que combinação! Nesta data o Futebol Clube do Porto consagrou uma das épocas mais fantásticas da sua história. A temporada 2010/2011 ainda é menor que os dois anos em que houve conquista da Liga dos Campeões, mas será lembrada pela ousadia em contratar um treinador de apenas 33 anos, pela invencibilidade no Campeonato Português, pelo ataque demolidor e, claro, pelos troféus levantados.

O jogo na Arena de Dublin, palco da final da Liga Europa, anuncia-se não como um encerramento, mas sim como um catalisador de muitos beautiful days das novas turnês do Porto.

Parabéns a todos que fazem do Porto o que todos os clubes gostariam de ser.     

Irlanda do Norte

Mais do que a visita da Rainha Elisabeth II, o que para a Irlanda amanhã é a finalíssima da Liga Europa entre Porto e Braga.

O norte de Portugal mostra sua força e o clássico mais importante da região atualmente - e com direito a taça - será excepcionalmente discutido além fronteiras, sob (provavelmente) céu cinzento e (certamente) milhares de pints de cerveja preta, ícones inseparáveis da vida de Dublin.

Os portugueses vão escrever história na terra dos escritores e o troféu certamente vai viajar para o norte, só resta saber para onde exatamente.
    

Um Quer Fazer História, O Outro Quer Continuar Nela

Um ídolo portista pretende colocar o Braga na história do futebol europeu. O treinador Domingos Paciência jogou por mais de 10 anos nas Antas, o antigo estádio do Porto, conquistou uma série de títulos e assinou seu nome no livro dos dragões ilustres.

Em sua segunda época arsenalista como treinador, Domingos trouxe resultados não muito comuns aos bracarenses e holofotes em profusão ao Minho.

Agora, Dublin, 18 de maio de 2011, decisão da Liga Europa. O Porto pode levar outro título de relevo para casa, engordar um pouco mais sua sala de troféus e coroar uma temporada praticamente perfeita, enquanto o Braga joga a partida mais importante da sua vida, da sua quase centenária história, para gravar seu nome no panteão dos campeões da Europa.  

Irlanda, partida única, nivelando expectativas, aflições, orçamentos, estaturas e objetivos.

Esse é o norte de Portugal escrevendo a história. Ou, quem sabe, reescrevendo-a.