A cena é clássica: homem chega tropeçando, empurra as portas do saloon e dá o alerta, já quando o fôlego o está abandonando: A cidade "puf" está "puf" sendo "puf" invadida!". O dono do bar já começa a contabilizar o prejuízo, o homem da funerária se anima, o pianista interrompe a trilha sonora. Todos correm. Só resta um destemido homem da lei que vai ter de, depois de ajeitar o chapéu, garantir outra vez a ordem no oeste selvagem.
O final desse bang-bang é previsível. Como o Portugal-Noruega desse 7 de setembro, friozinho no Brasil, duro em Oslo: entramos em campo com uma equipa sem brios, sem xerife, vagando sem rumo na vastidão. Roteiro conhecido, outra derrota e já são 5 pontos de distância do líder.
Há algum tempo não temos nenhum Giuliano Gemma para salvar nossa pátria, mas ainda é possível retomar as rédeas da cidade. E guiar a caravana lusa rumo ao leste. Afinal, chegar à Polónia é assim tão complicado?
Vamos manter a fé. E também tentemos sacar mais rápido da próxima vez!
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